«O Olhar Diagonal das Coisas» inclui o trabalho poético da escritora, desde «Minha Senhora de Quê» (editado em 1990) até ao mais recente «Mundo» (2021).
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Ana Luísa Amaral, poetisa, ensaísta e dramaturga |
Esta terça-feira, é lançada no Porto, na Galeria da Biodiversidade - Centro Ciência Viva às 18h30, a primeira reunião de toda a poesia de Ana Luísa Amaral em mais de uma década. No lançamento, a poeta conversará com Luis Caetano. A antologia reúne os 17 livros de poemas da escritora e é editada pela Assírio & Alvim.
“O Olhar Diagonal das Coisas” surge em título da antologia, depois de constituir o segundo verso do poema “Amendoins”, primeiro publicado no livro “Epopeias”, de 1994.
São mais de trinta anos de um fulgurante trabalho poético que, como poucos em Portugal, tem vindo a ser reconhecido além-fronteiras, como o demonstra a recente atribuição do Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
No posfácio do livro, a professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Maria Irene Ramalho salienta que “a verdade é que qualquer novo poema, ou conjunto de poemas, altera o todo em curso. E todos os poemas exigem nova leitura”.
Maria Irene Ramalho destaca ainda que o trabalho feito por Ana Luísa Amaral na sua poesia, como o que surge em “Escuro”, de “desconstrução do discurso da história imperial portuguesa”, continua a ser necessário: “A lucidez de ‘Escuro’ canta a portuguesa história nossa, que sempre na escola nos deixaram por contar”.
[Foto: escamandro.wordpress.com - fonte: www.esquerda.net]
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