
O futuro, para ele, já era
algo presente em sua obra. Autor de mais de 500 obras de ficção, ensaios e
educação – algo impensável para os padrões de hoje, Isaac Asimov era um
verdadeiro visionário e talvez fosse um dos últimos homens da renascença a viver
nossos dias. Seu conhecimento sobre a ciência se transpareciam em seus livros,
que previam situações absurdas que hoje já nos parece um tanto plausíveis. Um
exemplo citado de memória: em um de seus contos, uma pane nos computadores e
calculadoras invalidou toda uma sociedade que, de tão dependentes das máquinas,
perdeu a capacidade de realizar contas de cabeça, mesmo as operações mais
básicas. A delegação de nossa autonomia científica à eletrônica e à robótica é
cada vez mais presente.
O medo de que as máquinas autômatas, ou robôs, se
rebelassem contra a humanidade também fez parte de seu imaginário ficcional, mas
em realidade Asimov, com suas leis da robótica (que atestavam que nenhum robô
deveria fazer mal a um humano), já previa que as máquinas se tornariam parte do
nosso dia a dia e nos serviriam tanto no lazer quanto no trabalho, mas
principalmente na educação. A isso se atribui uma das mais impressionantes
previsões do autor, que, numa entrevista gravada em 1988 para o programa de TV
World of Ideas, fala da transformação que uma rede interligada de computadores
faria na maneira como aprendemos e na maneira como produzimos conteúdo.
Confira
abaixo:
[Fonte: www.gazetadopovo.com.br]
Sem comentários:
Enviar um comentário