Além de lançamentos literários, diversas obras consagradas no Brasil
deverão ganhar versões em outros idiomas
Diogo Guedes
De carona na atenção que a cadeia literária brasileira vai receber do resto do mundo, a produção do Estado vai também ganhar visibilidade lá fora. Além dos lançamentos de literatura – registrados ontem em matéria no JC – será um ano de diversas traduções. Carrero é um dos que encabeça a lista, mas diversos dos autores nascidos ou radicados por aqui vão ter lançamentos internacionais.
Carrero vai, além de lançar um livro novo, Tangolomango – ritual das paixões deste mundo, também ter diversas traduções em 2013. Minha alma é irmã de Deus sai nos Estados Unidos, pelas mãos de Kátia Bandeira de Mello, e Bernarda Soledade, na Romênia, por Simona Aillenii.
José Paulo Cavalcanti Filho, além de edições em inglês e hebreu já fechadas, negocia versões em espanhol, francês e holandês de Fernando Pessoa, uma quase autobiografia.
Sidney Rocha vai ter dois contos publicados. Na Hungria, na revista Magyar Lettre Internacional, em dossiê sobre a literatura brasileira, com tradução de Mónika Bense. Na Alemanha, de olho na Feira de Frankfurt, terá texto na coletânea bilíngue organizada por Luísa Costa-Hoelzl e com tradução de Wanda Jakob, que sai em setembro de 2013. Seu romance Sofia ainda deve ganhar uma nova edição em espanhol, com a tradução feita em 2005 por Marcelo Pérez.
Ronaldo Correia de Brito está com traduções programadas: contos de Retratos imorais, Faca e Livro dos homens sairão em coletâneas em alemão, e os direitos de Galileia já haviam sido comprados no começo de 2012. Contos Negreiros, de Marcelino Freire, terá edição na Argentina, com versão feita por Lucía Tennina para a editora Santiago Arcos. Cristhiano Aguiar, por sua vez, vai publicar um trecho do seu romance Exílio em uma antologia de língua inglesa – o acerto já foi feito, mas o nome da revista não pode ainda ser divulgado.
[Fonte: jconline.ne10.uol.com.br]
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