A criação de três centros em Macau para fomentar a relação comercial
entre a China e os países de língua portuguesa pode vir a colmatar
lacunas nos serviços de traduções, fundamentais para os investidores,
afirmou sexta-feira o cônsul-geral de Angola em Macau.
No decurso de um jantar comemorativo do 38º aniversário da
independência de Angola, o cônsul-geral Pedro da Silva Feijó Sobrinho
disse ainda que a futura entrada em funcionamento daqueles três centros
vai reforçar o papel de Macau enquanto plataforma para a cooperação
entre a China e os países de língua portuguesa.
O cônsul-geral de Angola considerou “louvável” a decisão de criar em
Macau três centros para a cooperação entre a China e os países de língua
portuguesa, anunciados pelo vice-primeiro-ministro chinês no âmbito da
4a Conferência Ministerial do Fórum Macau, projecto que, disse, poderá
ser determinante para os países africanos de língua portuguesa, como
Angola.
“Macau como plataforma trouxe uma instituição que é o Fórum e o que
faltava [a esta entidade] era que dinamizasse o sector dos serviços”,
referiu o diplomata.
Para o cônsul-geral de Angola em Macau, os centros de serviços,
nomeadamente para a formação de pessoas bilíngues, “são a prioridade” no
âmbito das relações entre os países africanos de língua portuguesa e a
China.
“Estes centros incluirão convenções e exposições, distribuição
alimentar e serviços comerciais para as pequenas e médias empresas dos
países de língua portuguesa, entendendo nós que Angola encontrará neles
uma base técnica, logística, de distribuição, de armazenamento, para a
partir daí divulgar os seus produtos no continente chinês”, disse Pedro
Sobrinho.
Com este novo impulso, Macau “sairá a ganhar”, uma vez que “é
reforçado consideravelmente o seu papel de centro de serviços”, disse
ainda o cônsul-geral de Angola em Macau.
[Fonte: www.macauhub.com.mo]
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