Serão concedidas 100
bolsas para estudantes de 22 países. Inscrições estão abertas até 8 de
outubro e devem ser feitas pela Internet.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) – entidade brasileira subordinada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação, oferece bolsas de mestrado para
estudantes de países africanos. Quem tiver interesse, pode se inscrever
até o dia 8 de outubro, no site www.cnpq.br. Estão sendo oferecidas 100 bolsas, no âmbito do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação.
Podem se beneficiar estudantes dos países com os quais o Brasil
possui acordo específico nessa área. Integram a lista África do Sul,
Angola, Argélia, Benin, Cabo Verde, Camarões, Côte d’Ivoire (Costa do
Marfim), Egito, Gabão, Gana, Mali, Namíbia, Moçambique, Nigéria,
República do Congo, República Democrática do Congo, Quênia, São Tomé e
Príncipe, Senegal, Tanzânia, Togo e Tunísia.
O principal objetivo do programa é fornecer a capacitação necessária
para que o aluno possa contribuir com o desenvolvimento de seu país.
O Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) oferece
a bolsa de mestrado e auxílio deslocamento. Também é fornecida, pelo
Ministério das Relações Exteriores (MRE), passagem aérea de retorno ao
país de origem após a conclusão dos estudos.
Se já tiver participado do Programa de Estudantes-Convênio de
Graduação (PEC-G) – que, como o nome diz, é voltado para a graduação -, o
estudante não pode solicitar bolsa de mestrado assim que se formar. É
preciso permanecer no país de origem por no mínimo dois anos após a
obtenção do diploma brasileiro de graduação. Isso porque uma das
propostas do PEC-G é que o estrangeiro retorne à sua terra natal para
colocar em prática o que aprendeu no Brasil e, assim, contribuir para o
desenvolvimento de seu país.
Após a inscrição pela internet, o candidato deverá apresentar a documentação exigida à embaixada do Brasil em seu país.
A seleção de bolsistas leva em conta a qualidade do projeto
apresentado, o histórico do candidato, a adequação do projeto à
instituição de ensino em que o estrangeiro deseja desenvolver seu
trabalho e se essa instituição tem nota superior a 5 na avaliação da
Capes. No entanto, o candidato pode ser aprovado mesmo se a nota estiver
abaixo do ideal, caso o projeto apresentado seja específico de uma área
que carece de demanda ou o candidato tenha muitas qualidades e bom
histórico, por exemplo.
Redação do brazilafrica.com, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
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