O
Director do Instituto de Línguas Nacionais, José Pedro, revela que o
nosso país ainda não possui uma legislação que obriga as pessoas a
escreverem de acordo com a grafia africana, informou a RNA.
José
Pedro disse que, em Angola, a grafia das línguas locais ainda é feita
em muitos casos com recurso do alfabeto da língua portuguesa.
“Não
há ainda uma legislação que obrigue as pessoas a escreverem tal como
obriga a grafia das línguas africanas. Esta grafia orienta que as
línguas nacionais devem escrever palavras como o Kwanza com o “K” e não
com o “C” que é um elemento da ortografia portuguesa. Malanje de acordo
com a grafia africana é com “J”, frisou.
O linguista avançou que
há 20 anos que o país tem já aprovado o alfabeto para as línguas
nacionais mas que é pouco conhecido, e anuncia para os próximos meses o
lançamento de uma publicação para uma maior divulgação.
“Existem
alfabetos que já foram aprovados há mais de 25 anos, estes alfabetos
são os das 6 línguas oficiais, só que infelizmente não foram
divididamente divulgados, mas estamos a preparar uma publicação para uma
maior divulgação dos mesmos”, salientou.
[Fonte: www.rna.ao]
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