A
Lusofonia marcou forte presença na XXVI edição da Feira Internacional
do Livro de Jerusalém, graças à ação das embaixadas de Angola, Brasil e
Portugal, representadas num pavilhão conjunto.
Diversos
autores de língua portuguesa, como Frederico Júnior, Gociante Potissa
and Nelson Pestana (Angola), João Gilberto Noll (Brasil), Lídia Jorge e
José Luís Peixoto (Portugal) representaram a literatura lusófona ao
longo dos cinco dias do certame, que começou a 10 de fevereiro de 2013.
O
Pavilhão Angola-Brasil-Portugal, iniciativa inédita planificada pelas
respetivas embaixadas, foi inaugurado pouco depois da abertura do
evento, numa cerimónia que teve o alto patrocínio do presidente
israelita, Shimon Peres.
A
sessão contou com a presença da professora Ana Paula Laborinho, sendo
um dos pontos altos de uma visita de trabalho que a presidente do
Camões, IP, efetuou este mês àquele país, para múltiplos contactos com
responsáveis locais.
Os
embaixadores de Angola, José João Manuel, do Brasil, Maria Elisa
Berenguer e o Embaixador de Portugal, Miguel Almeida e Sousa, também
participaram na sessão, tendo oferecido ao presidente Shimon Peres um
conjunto encadernado dos livros "O Vendedor de Passados", de José
Eduardo Agualusa, "Felicidade Escondida", de Clarisse Lispector e
"Cemitério de Pianos", de José Luís Peixoto.
Os
escritores lusófonos participaram ainda no “Café Literário”, um
encontro de autores integrado na programação cultural da Feira. José
Luís Peixoto dialogou com Sabine Gruber (Áustria) e Géza Röhrig
(Hungria), numa conversa moderada pela editora e crítica literária Noa
Manheim (Israel). João Gilberto Noll apresentou o seu romance
"Bandoleiros", num encontro com o escritor e jornalista Benny Ziffer
(Israel). Por seu lado, Lídia Jorge falou do seu livro "Combateremos a
Sombra".
Pela
XXVI edição da Feira Internacional do Livro de Jerusalém passaram
autores e editores de mais de 30 países. Nos diversos pavilhões
estiveram representadas cerca de 600 editoras, israelitas e
estrangeiras, e um total aproximado de 100 mil títulos expostos,
escritos em mais de uma dezena de línguas.
Da
programação do evento destacou-se a entrega do Prémio Jerusalém - que
distingue o autor que melhor exprima e promova a ideia da liberdade do
indivíduo na sociedade - atribuído este ano ao escritor espanhol Antonio
Muñoz Molina. Em 2005, este prestigiado galardão foi atribuído ao
escritor português António Lobo Antunes.
[Fonte: www.instituto-camoes.pt]
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