Em 2012 foi inaugurada em Portocamba uma placa evocativa dos três portugueses mortos naquele local. O monumento foi danificado pouco depois. |
Em 2012, foi inaugurado em Monção um monumento que homenageia os portugueses que foram assassinados em toda a Galiza na conjuntura da guerra civil de Espanha. A iniciativa contou com o apoio do executivo camarário e da Universidade do Minho, bem como com a participação de professores e investigadores da Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Porto, Universidade de Vigo, da Corunha e de Santiago de Compostela, de várias associações cívicas e de familiares dos mortos.
No mesmo ano foi ainda inaugurada em Portocamba uma placa evocativa dos três portugueses mortos naquele local: trabalhadores portugueses dos caminhos de ferro, sindicalistas, executados nos dias após o golpe de 1936. O monumento foi danificado pouco depois.
Recusando “aceitar que a memória daqueles que se opuseram aos golpistas de 1936 seja de novo destroçada”, e contando com o apoio de uma associação de trabalhadores dos caminhos de ferro e da equipa do Concello de Castrelo do Val, vários investigadores, membros de associações cívicas e cidadãos variados vão proceder à reposição da placa evocativa no dia 9 de agosto às 12h (hora local).
Desta forma, os organizadores da iniciativa pretendem “honrar a memória destes portugueses mortos pela defesa de uma sociedade mais justa e democrática”.
Conforme explica a investigadora Paula Godinho em comunicado, “a identificação dos portugueses mortos na Galiza a seguir ao golpe de julho de 1936 resulta do trabalho de vários investigadores, distinguindo-se Dionísio Pereira, que tem uma vasta obra sobre o assunto, e que integra o Projecto Nomes e Voces (http://www.nomesevoces.net/), coordenado pelo Prof. Lourenzo Fernández Prieto, da Universidade de Santiago de Compostela”.
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