sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Pela primeira vez Angola e Moçambique escolhem a Palavra do Ano

Decorre até ao próximo dia 01 de dezembro a escolha da "Palavra do Ano", uma iniciativa da Porto Editora que conta com a participação dos leitores.




Escrito por António Manuel Teixeira 
O processo de escolha da “Palavra do Ano” pela primeira vez extende-se a Angola e Moçambique e conta com o apoio do Camões – Instituto da Cooperação da Língua neste projecto. A iniciativa da Porto Editora e das suas chancelas africanas Plural Editores pretende eleger a palavra que, segundo os internautas de cada um dos três países, mais se destacou ao longo do ano.
Segundo a Porto Editora, que organiza este evento desde 2009, o principal objectivo do concurso é “sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam, acentuando, assim, a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos com que vamos interpretando e construindo a própria vida”.
Para os três países, numa primeira fase do processo, que decorre até finais deste mês, são sugeridas as palavras que “mais influenciam e têm maior presença no dia a dia” de angolanos, moçambicanos e portugueses.
Importa sublinhar que a lista das palavras candidatas é definida a partir das sugestões dos internautas, mas também com base no estudo da frequência e distribuição do uso das palavras, da monitorização da comunicação social e das redes sociais e, ainda, dos acessos e consultas aos dicionários digitais da Porto Editora”, salientou o grupo Porto Editora.
No dia 01 de dezembro, a Plural Editores anunciará, em Angola e Moçambique, as respectivas dez palavras candidatas a ‘Palavra do Ano' 2016", iniciando-se o processo de eleição final, também através das mesmas páginas na internet.
No mesmo dia, em Portugal celebra-se o Dia da Restauração, e é anunciada a lista dos dez vocábulos candidatos à eleição da “Palavra do Ano”.
No decorrer das próximas semanas serão avançadas candidatas à Palavra do Ano, sendo que e o leitor pode fazer as suas sugestões no site, português, oficial do concurso. Em Angola a página onde pode fazer as suas escolhas é esta. Os Moçambicanos poderão escolher a palavra nesta página.
A decisão será tomada com base na “análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas on-line e mobile dos dicionários da Porto Editora, tendo em consideração também as sugestões dos portugueses”.
Inicia-se, então, a segunda fase de escolha da palavra, que se prolonga até ao último dia de 2016, e o anúncio da palavra escolhida “será feito nos primeiros dias de 2017”, tanto em Angola, como em Moçambique e como em Portugal.
Referindo-se a esta eleição em Angola e Moçambique, fonte da Porto Editora realçou à Lusa “a força da palavra em português” e o facto de a iniciativa “alargar de sobremaneira o horizonte de uma iniciativa que começou há uns anos em Portugal”.
A força da palavra em português assenta nos muitos milhões de falantes espalhados por todo o mundo e, nesse universo, Angola e Moçambique desempenham um papel de enorme destaque”, sublinhou a mesma fonte.
Angola tem uma população de 25,6 milhões e Moçambique de 20,3 milhões, segundo dados dos respectivos governos. Portugal conta 10,4 milhões de habitantes, segundo a base de dados Pordata.

[Fonte: www.hardmusica.pt]

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