O Governo da Guiana anunciou a introdução ao estudo da língua portuguesa aos alunos do ensino secundário, a partir dos doze anos, em cinco liceus de Georgetown, refere o jornal Stabroeknews.
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Nuno Crato, ministro da Educação |
De acordo com a edição online do Stabroeknews, o ministro da Educação anunciou os cursos de português no currículo dos alunos do ensino secundário, a partir dos 12/13 anos (Grade 7 na designação em inglês) em cinco liceus da capital, Georgetown, tendo manifestado vontade em submeter a disciplina ao nível do Caribbean Examinations Council (CXC), organismo regional a que pertence o país.
De acordo com o jornal, a disciplina de português vai ser implementada no Queen’s College, Bishops’ High, St Stanislaus College, St Roses’s High e no Joseph High refere uma nota governamental citada pelo jornal.
A introdução da disciplina no país de tradição anglófona prevê a utilização de dois livros de estudo: um destinado às aulas e o outro aos trabalhos de casa, assim como discos para o exercício da fonética e pronúncia da língua portuguesa.
De acordo com a mesma nota, os professores vão ser enquadrados nos currículos de português para o secundário (Grade 7) e vão ter como apoio um manual sobre português básico e um livro de texto em português do Brasil, estando prevista também a introdução da disciplina no Cyril Potter College of Education, destinado a docentes.
No mesmo comunicado, o ministro da Educação, Priya Manickland, indica que a aprendizagem ao estudo do espanhol e do francês tem sido permanente, mas que, sobretudo nas zonas rurais, as escolas não têm tido acesso ao ensino de línguas estrangeiras.
A República da Guiana, inicialmente colonizada pelos holandeses, foi colónia britânica durante mais de 200 anos, até à independência, em 1966, e faz fronteira com o Brasil, Suriname e a Venezuela.
A população é inferior a um milhão de pessoas.
[Fonte: www.jornalacores9.net]
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