Candidata recorrente ao Prêmio Nobel de Literatura,
autora retratou a vida de mulheres muçulmanas em 50 anos de trabalho
A famosa
escritora argelina Assia Djebar, membro da Academia Francesa, morreu na última
sexta-feira, 6, aos 79 anos, em um hospital em Paris, vítima de uma prolongada
enfermidade, de acordo com a família.
Assia Djebar era um pseudônimo utilizado por Fattma Zohra
Imalhayène, nascida na cidade Chercherl, a 80 km da capital argelina, em 1936.
Autora da reconhecida obra Tinhinan, foi a primeira argelina e a primeira
mulher muçulmana a entrar na escola normal superior de meninas em Sèvres, na
França.
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Assia Djebar, em 2006 |
O presidente francês François Hollande divulgou um comunicado
lamentando a morte, descrevendo Djebar como uma "grande intelectual".
A escritora era professora de literatura francesa na New York University, e
candidata permanente ao Prêmio Nobel de Literatura.
Foi na Europa que escreveu seu
primeiro romance, A Sede. Sua obra foi traduzida para mais de 23 idiomas e
contém livros de poemas, romances, ensaios, peças de teatro, além de produções
cinematográficas, o que lhe garantiu lugar entre os intelectuais mais
influentes do Magreb. / EFE
[Fonte: www.estadao.com.br]
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