Por Carlos Pinheiro
O título deste post surge a propósito da notícia do jornal Público
de hoje, que reproduz uma declaração de Edgar Berger, executivo da
Sony Music Entertainment, feita terça-feira, dia em que a International
Federation of the Phonographic Industry (IFPI) anunciou que as vendas
globais de música registaram a primeira subida desde 1999, data em que
nasceu a plataforma de partilha de música Napster: «O digital está a salvar a música».
Apesar das diferenças que separam o mundo da música do da edição de
livros, acredito que este exemplo da indústria musical poderá ser uma
oportunidade para os profissionais da edição repensarem o seu modelo de
negócio como tendo mais a ganhar do que a perder com a aposta no digital.
Em Portugal, apesar dos passos já dados, ainda falta percorrer um
longo caminho. Há várias editoras (e algumas com catálogos vastíssimos)
sem um único título digital, e mesmo as que já oferecem ebooks limitam-nos às novas edições, ignorando livros de há dois ou três anos.
Como exemplo, de uma lista de 30 títulos que me foi solicitada na semana
passada, nem um único se encontra em formato ebook…
[Fonte: lerebooks.wordpress.com]
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