Publicado pela Planeta, livro conta como o uso de drogas pelo Führer e pelos nazistas ditou o ritmo do Terceiro Reich
Em High Hitler (Planeta, 384 pp, R$ 59,90), o jornalista e escritor alemão Norman Ohler, delineia uma perspectiva pouco explorada a respeito da Segunda Guerra Mundial: a dependência de drogas de Adolph Hitler e seus comandantes nazistas. Segundo a pesquisa do autor, o regime que pregava uma ideologia de pureza física, mental e moral estava, na verdade, viciado em narcóticos.
Os estudos sobre o tema foram iniciados nos porões do Arquivo Federal da cidade alemã de Koblenz. A investigação chegou a informações deixadas por Theo Morell, médico particular de Hitler, que, volta e meia, se referia a um misterioso “paciente A”. As páginas – escritas de maneira que beirava o ilegível – foram tornando-se claras: tratava-se de receitas de injeções diárias de substâncias estranhas em doses crescentes ao líder nazista.
O livro aborda como, às vésperas da Segunda Grande Guerra, a Alemanha se tornou uma força produtora de fármacos e como as empresas Merck e a Bayer preparavam cocaína, opiáceos e, sobretudo, metanfetaminas, para serem consumidas por todos – de trabalhadores de fábrica até os soldados do Terceiro Reich.
Com base em acuradas pesquisas, High Hitler lança luz sobre uma história que, até agora, permaneceu nas sombras.
[Fonte: www.publishnews.com.br]
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