quarta-feira, 12 de julho de 2017

Museu da Língua Portuguesa cobre tapumes com 'sofrência' e 'mitar'





"Truta", o mesmo que amigo, camarada, parceiro.

A gíria pode não estar dicionarizada, assim como "mitar", "sussa" e "sofrência", mas fazem parte do vocabulário cotidiano dos brasileiros. Agora, essas expressões estarão expostas em tapumes da obra de reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, a partir desta quarta-feira (12).

As palavras vão dar uma cara nova à fachada do prédio centenário, que está em fase de restauração junto com as esquadrias. O museu entrou em reforma depois que um incêndio destruiu parte da construção em dezembro de 2015. A reabertura está prevista para 2019.


A ação vai mostrar o significado de neologismos que foram incorporadas ao dia a dia, para quem passa pela Estação da Luz. Com ela, o museu pretende manter vivo seu acervo imaterial sobre o idioma, enquanto as obras não são finalizadas e o acesso do público está fechado.

Ao todo, serão seis gírias —"quebrada" e "partiu" completam o time.

"O acervo do Museu é a língua viva —e isso inclui o linguajar que está nas ruas, o vocabulário que nem sempre aparece nos dicionários, mas que marca presença na boca do povo, nas canções e no cotidiano", diz o secretário da cultura do Estado de São Paulo José Luiz Penna.

Museu da Língua Portuguesa
Adesivos com expressões como 'sofrência' vão decorar os tapumes da obra de reconstrução do Museu
Adesivos com expressões como 'sofrência' vão decorar os tapumes da obra de reconstrução do Museu


[Foto: Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Folhapress - fonte: www.folha.com.br]

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